quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"Clandestino" dos Deolinda (enviado por Ana Isabel, 12ºF)

Clandestino
Deolinda
Composição: Pedro da Silva Martins
a noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa,
a nossa vida foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma música sensacional dos Deolinda, que nos surprendem sempre que pegamos no CD e o colocamos no leitor (não disse meter :-D).
Parabéns pela escolha...

Anónimo disse...

Sem dúvida! Ainda não comprei o CD mas tenciono comprá-lo brevemente!