não são láminas que nos cortam,
são as palavras que me dizes,
as frases gélidas do teu coração empedrenido.
Peço-te palavras que me curem,
dás-me sabres que dilaceram.
Se é morte que esperas, se é dor que desejas,
lembra-te que são as palavras que mais ferem quando as deixamos perdidas pelo chão.
Dá razão às minhas e tuas palavras, não deixes que te matem como me matam a mim.
Não lhes dês a nossa culpa, nós é que não as sabemos usar.
As palavras são pequenos seres inanimados aos quais damos vida, por isto, por nós,
não lhes dês a forma de armas pois elas também querem amar em vez de matar.
Catarina Faria 11ºF
1 comentário:
Lindas palavras, sem dúvida! Parabéns Catarina!
Ana Isabel 11ºF
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