domingo, 17 de fevereiro de 2008

José Luís Peixoto

"Peixoto, um dos mais recentes escritores de Portugal e também um dos mais internacionais entra, aos 33 anos, no mercado norte-americano com uma tradução de Richard Zenith, uma autoridade em Fernando Pessoa e tradutor habitual de António Lobo Antunes e José Saramago. [...] Peixoto escolheu viver da profissão de escritor há vários anos, facto raro em Portugal e que serve de pretexto para esta conversa, no momento em que acaba de acrescentar mais dois prémios à sua carreira: o prémio de poesia Daniel Faria (com Gaveta de Papéis, a publicar em Março na Quasi); e o espanhol Cálamo Otra Mirada 2007, recebido esta semana em Espanha (por Cemitério de Pianos)." (Caderno "Actual" do Expresso - entrevista a José Luís Peixoto).
Um escritor a não "perder de vista" :-)
Ficção: Morreste-me (2000); Nenhum Olhar (2000); Uma casa na escuridão(2002); Antídoto(2003); Minto até dizer que minto (2006); Cemitério de pianos (2006); Hoje não (2007). Poesia: A criança em ruínas (2001); Acasa, a escuridão (2002); Gaveta de papéis (2008). Prémios:Prémio "Jovens Criadores" do Instituto Português da Juventude de 1997, 1998 e 2000; Prémio José Saramago, da Fundação Círculo de Leitores, 2001. Prémio Daniel Faria, 2008.

1 comentário:

Anónimo disse...

Li essa entrevista. E não podia perder a oportunidade de dizer que J.L.P. se tornou num dos meus escritores favoritos, desde que um livro dele me foi recomendado. A sua escrita é diferente de todas as outras. Nem a vou tentar descrever pois seria um atentado a tudo o que é lírico e fantástico. Com essa entrevista percebi que J.L.P., antes de ser escritor, é uma pessoa... comum. Ou seja, qualquer pessoa que batalhe pode chegar onde quiser… É assim que as “ficções sociais” (expressão de Pessoa) são destruídas. Isto tudo para dizer que uma pessoa de origens muito humildes como as dele, chegou onde chegou.
E concordo com o comentário final. É um escritor cuja escrita deverá ser seguida atentamente!