«No Uganda, um grupo de mulheres doentes de sida sobrevive a trabalhar numa pedreira. O que elas fazem é partir pedras à mão e depois vendem-nas aos construtores. E sobrevivem com apenas uma refeição por dia. [...] Quando estas mulheres souberam do tsunami e do furacão Katrina nos EUA - e, mais recentemente, do terramoto em L’Aquila – organizaram-se e conseguiram reunir dinheiro para as vítimas. Disseram elas: “Sabemos o que é viver sem casa e sem comer. Se eles pertencem a Deus, pertencem também a nós. Por isso, vamos ajudá-los”. E ofereceram uma quantia considerável que, realmente, lhes fazia falta. Os jornalistas escandalizaram-se. Acharam que não era justo disporem assim do dinheiro sendo tão pobres... Acharam, tal como a esmagadora maioria, que fazer caridade deveria ser apenas dar o que sobra. Então, uma mulher doente disse aos jornalistas: “O coração do homem é internacional, não tem raça, nem cor e comove-se!” Que invejável, a riqueza de humanidade destas mulheres!»
(In Página1)