quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Três dias diferentes..." por Maria José Vilas Boas

Três dias diferentes, três dias divertidos, três dias para aprender, três dias para crescer, três dias para nos deixarmos deslumbrar e para relaxar, três dias cansativos… mas sobretudo, três dias inesquecíveis! Assim foram os dias 24, 25 e 26 de Abril de 2008, os três dias da visita de estudo a Coimbra, Lisboa e Sintra, na qual participaram as turmas do 10ºF,11ºF e 12ºE da nossa escola. Desde os diversos locais de extrema importância histórica e cultural que visitámos, até aos momentos de maior descontracção com os amigos e professores, esta viagem foi uma óptima oportunidade para escaparmos da rotina habitual, do estudo, de casa, do stress de que nós, adolescentes, por variadíssimas razões, padecemos, ao mesmo tempo que enriquecemos o nosso conhecimento acerca de Portugal, no passado e no presente, fortalecemos relações interpessoais com os colegas e professores e ainda tivemos a oportunidade de nos pôr, a nós próprios, à prova quanto ao nosso sentido de responsabilidade e independência. A deslumbrante Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o imponente Castelo de S. Jorge e os espantosos palácios nacionais de Queluz, de Sintra e de Belém foram alguns dos locais mais belos que já visitei, bem como a esplendorosa cidade de Lisboa, que tivemos também a oportunidade de explorar um pouco, relembrando acontecimentos passados e até obras literárias nela inspiradas – Os Maias. Três dias fantásticos! Mas tudo o que é bom tem um fim e na memória ficam as saudades e a nostalgia dos bons momentos passados que felizmente as fotografias e as pessoas ajudam a recordar e ainda, claro, a certeza de querer repetir a experiência. Agradeço profundamente aos quatro professores – Fátima Carvalho, Aida Lemos, Luís Repas e Natália Silva – pelo empenho, dedicação e paciência que tiveram antes e durante esta viagem e a todos aqueles que fizeram desta visita de estudo a agradável experiência que foi.

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Concurso Literário - CLP

No âmbito da Comemoração do Centenário da morte de José Francisco Trindade Coelho (1861 -1908), autor de Os Meus Amores, o Clube da Língua Portuguesa (CLP) promove um Concurso Literário.
REGULAMENTO
1. Apenas os alunos da Escola Secundária/3 de Barcelinhos podem concorrer, havendo duas categorias de concorrentes: a) Alunos do 3º ciclo. b) Alunos do ensino secundário. 2. Os textos têm de ser escritos em Prosa, tendo obrigatoriamente de ser inéditos e, no intuito de homenagear a obra mais conhecida de Trindade Coelho, Os Meus Amores, devem apresentar uma temática relacionada com " Os animais". 3. Os textos devem ser redigidos em folha A4 corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times New Roman. Limite de páginas: 4 (capa + 3 páginas de texto) Na Capa devem constar o título do texto, ilustração (elemento facultativo) e a autoria (pseudónimo). 4. Os textos (assinados sob pseudónimo) deverão ser entregues no CLP ou na Biblioteca num envelope fechado. 5. Dentro desse envelope deve ser inserido um envelope mais pequeno (fechado), no qual esteja escrito, no exterior, o pseudónimo usado e a categoria a que concorre (3º ciclo ou secundário) e, no interior, a respectiva informação pessoal (nome, idade, ano de escolaridade, turma e número) do aluno concorrente. 6. Data limite para entrega dos textos concorrentes: 23 de Maio de 2008. 7. Cada concorrente apenas poderá concorrer com um texto. 8. Os resultados serão divulgados no dia 6 de Junho. 9. Do júri farão parte as professoras Aida Sampaio Lemos, Elisabete Gonçalves e um elemento do CLP. 10. As decisões do júri são irrecorríveis. 11. Para cada Categoria (3º ciclo e secundário) haverá um prémio para os vencedores. 12. A inscrição no presente concurso implica a aceitação plena deste regulamento.

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

"Visita de estudo Coimbra – Lisboa – Sintra" por Catarina Amélia

Nos dias 24, 25 e 26 de Abril três turmas, o 10ºF, 11ºF e o 12ºE, do curso de ciências sociais e humanas, participaram numa visita de estudo muito interessante. Alguns membros do clube e também membros do 11ºF participaram, assim como a coordenadora do CLP, a professora Aida Lemos. Visitámos diversos locais, a maioria no âmbito da disciplina de história, mas realizámos também parte do percurso de Os Maias. Em Coimbra, visitámos a Biblioteca Joanina, assim como outros espaços na Universidade de Coimbra; admirámos exteriormente a Sé Velha e visitámos o belíssimo Mosteiro de Santa Cruz onde se encontram sepultados D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Já em Lisboa, os locais visitados surpreendiam-nos a todos os instantes: a opulência da Sé Velha de Lisboa, o grandioso Castelo de S. Jorge (do qual se tem uma vista sobre Lisboa como não há igual!), o Chiado, relembrando descrições de Os Maias, tornando esta rua ainda mais mágica onde Fernando Pessoa e o poeta Chiado decidiram ficar eternizados, a baixa Lisboeta, o Terreiro do Paço, com um lindo pôr-do-sol, tornaram-se no mais magnífico quadro da “Lisboa, menina e moça”. Outro local de encantar e com a capacidade de nos levar até ao mais lindo conto de fadas foi o palácio de Queluz. Por outro lado, Sintra é um local de estranha beleza; o Castelo da Vila, tendo como tão grandioso fundo a Serra e o mar, parece esconder histórias de princesas e príncipes que nos fazem sonhar, por aqui podemos imaginar o Gruges a esquecer-se das queijadas para a sua mãe, de Carlos rendido aos seus amores a procurando Maria Eduarda. Regressando a Lisboa, não perdemos a oportunidade de visitar o Palácio de Belém e os seus jardins onde muito provavelmente o nosso Presidente da República passeia em dias de sol, de ir espreitar as múmias egípcias ao museu de arqueologia (onde tivemos o privilégio casual de ter como guia um professor especialista na História do Egipto, da Universidade de Lisboa, Luís Araújo) e de ir admirar a enormíssima e valiosa colecção Berardo na qual se encontram expostos trabalhos muito interessantes. E, como não podia deixar de ser, ainda encontrámos tempo, nestes três fantásticos dias, para ir comer um quentinho pastel de Belém e de, à noite, assistir ao espectáculo "Jesus Cristo, Superstar" de Filipe La Féria. Não podemos deixar de agradecer aos professores que nos acompanharam, professores Luís e Natália, à Professora Aida, que organizou o nosso percurso queirosiano, e à professora Fátima por ter organizado esta magnífica visita de estudo, inesquecível para todos nós. Muito obrigada.

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domingo, 27 de abril de 2008

Liberdade

liberdade é continuarmos a sorrir assim,
um ao outro, e a tristeza fechar-se dentro
da flor que continuamos a oferecer assim,
um ao outro, e, dentro dela, ainda que haja
o caule a descer para a terra, nós nunca
choraremos a madrugada no amor
nem acompanharíamos a descida quando o céu
ainda é céu e sempre for.
o que fundou a democracia,
flor que tens também destas mãos,
está onde a pólvora é o pólen
que ainda nos anunciará
numa nova terra melhor.

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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Comemorar Abril

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

"A ignorância escraviza-nos" por Maria José Vilas Boas

Numa sociedade em que a Educação está no centro das atenções, não pelos melhores motivos, e somos bombardeados com informação e críticas sobre os métodos de ensino e sobre os docentes, talvez seja bom reflectir um pouco sobre qual o verdadeiro valor da aprendizagem hoje em dia. Ou talvez isto já não seja algo que suscite grandes debates, uma vez que é ponto assente que a formação, quer profissional quer social, é essencial. Contudo, algo díspar da formação é o Saber. E, mesmo assim, não obstante existirem muitas e variadíssimas outras formas de aumentar a nossa cultura geral, a Escola é um local onde o conhecimento está “concentrado” e a mesma está acessível a praticamente toda a gente, sendo, portanto, o principal meio de obter conhecimento e construir o nosso saber. O Saber e a ignorância. São estes os assuntos sobre os quais me disponho a falar aqui, já que a citação que intitula este texto remete para isso mesmo. A ignorância limita as nossas mentes ao pouco que sabemos. Se sabemos pouco, se desconhecemos muito do mundo que nos rodeia, apenas podemos ter uma compreensão limitada do que, igualmente, nos rodeia, desde as coisas mais práticas até aos aspectos mais profundos e filosóficos. Ler e escrever, cozinhar, usar um computador, ter o mínimo de cultura musical, científica, social, económica, etc., são diversas formas de conhecer que nos permitem, em primeiro lugar, sobreviver e conseguir uma qualidade de vida razoável (através da obtenção de um bom emprego, por exemplo). Mas, para além destes, que são os aspectos mais práticos, estas competências ajudam-nos a desenvolver a nossa mente e proporcionam-nos um maior entendimento de nós próprios, e do espaço e pessoas que nos rodeiam, potencializando, assim, uma melhoria nas nossas relações interpessoais e permitindo-nos até mesmo chegar mais perto de compreender o verdadeiro sentido da vida. Abrem-se, então, novos horizontes à nossa mente, ao nosso intelecto, e é nisto que o «o saber nos liberta». Seremos mais livres, pelo menos espiritualmente, se conseguirmos formular os nossos próprios raciocínios e se tivermos capacidade intelectual para compreender, questionar e discutir qualquer questão que surja numa qualquer situação. Assim sendo, enquanto o saber nos liberta, «a ignorância escraviza-nos», aprisiona-nos e incapacita-nos de agirmos e termos opinião sobre assuntos importantes, além de dificultar fortemente a nossa vida quotidiana, já que as pessoas com mais conhecimentos (e formação, porque, apesar de diferentes, a formação faz parte do Saber) arranjam mais facilmente emprego. Mas a ignorância, é, sobretudo e de uma maneira geral, “escravidão mental”.
Maria José Vilas Boas , 11ºF nº21

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Escrita e fotografia (por Maria José Vilas Boas)

Foto de Roberto Marquinho
Já não me importo
Já não me importo
Até com o que amo, ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei.
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só não me cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
(Fernando Pessoa)

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terça-feira, 15 de abril de 2008

"A ignorância escraviza-nos" por Marta Carvalho

“A ignorância escraviza-nos”
A educação tem desempenhado, ao longo dos tempos, um papel transformador na História. Podemos, assim, estabelecer uma estreita relação entre a educação e a liberdade, contextualizando-a em momentos históricos diferentes. Com efeito, recuando até às primeiras civilizações europeias, já na sociedade helénica a educação assumia uma condição preponderante na vida dos cidadãos. Embora restrita, a formação era um dos pilares para o exercício das actividades sociais e políticas, conduzindo assim ao pleno uso dos direitos enquanto cidadãos, libertando-os da escravidão. Avançando alguns séculos no tempo, já na Idade Moderna, é possível atribuir, com clareza e distinção, à educação o contributo para a liberdade dos povos. Aquando das Revoluções Liberais emerge, no interior do Terceiro-Estado (ordem social não privilegiada), uma nova ordem social – a burguesia. Lutando contra a opressão e seguindo os ideais iluministas da liberdade e da igualdade, os burgueses eram homens letrados que, através da sabedoria, libertaram os povos do jugo do absolutismo e da escravidão. Na época contemporânea, nos dias de hoje, a ignorância é, cada vez mais, um obstáculo à inovação e ao progresso. É através da educação que nos é permitido construir uma vida melhor, mais livre, e só ela nos proporciona o prazer da construção pessoal e a realização tanto a nível profissional, como social e político. Numa sociedade cada vez mais competitiva é necessário conquistarmos o nosso espaço, construindo-o baseado no conhecimento e no mérito pessoal. Em oposição à ignorância, “que nos escraviza”, eleva-se a educação, único caminho para o futuro. Para concluir, e estabelecendo uma comparação histórica, é certo que a educação foi sempre, ao longo dos tempos, um factor considerável para a afirmação dos indivíduos na sociedade em que se inserem. Mas, na Antiguidade Clássica e na época Moderna, exemplos acima mencionados, a educação era restrita. Na Idade Contemporânea a educação manifesta-se, maioritariamente, como livre e gratuita – direito de qualquer cidadão. Será então justificável o precoce abandono escolar, o analfabetismo ou a deficiente educação, numa sociedade em que toda a informação está disponível à distância de um clique? Ou será o descrédito em que caiu a educação que nos torna “escravos” da ignorância? Eis a dúvida com que me debato todos os dias, enquanto jovem que sou: Somos a geração rasca porque o queremos ou porque no-lo estão a impor? Marta Carvalho 11ºF

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

"A ignorância escraviza-nos" por Ana Isabel Lopes

“A ignorância escraviza-nos”
A sociedade de hoje obriga-nos a ser cada vez mais perspicazes para que possamos responder a todos os seus desafios. Desde a infância até à vida adulta as nossas competências são postas em causa. Na escola, na luta pela entrada na faculdade, na busca por um emprego e até nas trivialidades do dia a dia, há a necessidade de darmos o nosso melhor. Deste modo, não podemos estar presos ao que já conhecemos, pois existe a necessidade constante de mostrar novos conhecimentos e competências. À medida que aprendemos mais, deparamo-nos com uma nova realidade: nunca somos sabedores de todo o conhecimento e há sempre algo novo a descobrir. Acredito que o mundo pudesse ser diferente se cada Homem procurasse sair do seu casulo e lutasse contra a sua própria ignorância. Na verdade, penso que os grandes problemas da sociedade de hoje reflectem uma mentalidade profundamente obtusa e contra a qual cabe a todos e a cada um combater. Todo o ser Humano vive numa busca constante pela sua liberdade. Pois bem, eu acredito que esta só é alcançada quando feita lado a lado com uma busca pelo conhecimento. A falta de competências torna-nos dependentes de outros e só vencemos na vida se formos capazes de trazer algo novo: é aprendendo que adquirimos a capacidade de nos desprendermos da imperícia e deixarmos de nos sujeitar ao que os outros pensam para nós. É deste modo que podemos traçar novos rumos e caminhos para a nossa vida, sem sermos escravos da nossa própria ignorância.
Ana Isabel Lopes, 11ºF

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Reunião do CLP

Na reunião de hoje do CLP, que contou com a presença de muitos dos seus membros e da Professora Elisabete, ficaram definidas as actividades a realizar pelo Clube neste terceiro período: 1. Na semana de 21 a 24 de Abril, o CLP comemora o 25 de Abril, com as seguintes actividades: a) "Mural" na Biblioteca com fotografias autênticas daqueles que estiveram na guerra colonial. b) Recitação de poemas relativos ao 25 de Abril por elementos do CLP em várias turmas. c) Dramatização, no dia 23, do texto "O Tesouro" (10ºI). 2. Dia Mundial do Livro: "Encontro com....Fernando Pinheiro " (BE) Vários membros do CLP leram o livro "A Forasteira" deste autor e estarão presente nesta sessão, na qual poderão debater questões sobre a obra. 3. Comemoração do Centenário da morte de Trindade Coelho: a) Concurso literário (regulamento a ser apresentado brevemente). b) Redacção de poemas subordinados à temática "Os animais". c) Exposição biobibliográfica sobre Trindade Coelho e exposição dos poemas elaborados pelos alunos. 4. "Reavivar" o "bookcrossing". 5. Comemorar o Dia de Camões. 6. Organizar um Sarau Literário. Vamos dando notícias!

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

VENCEDORAS!

No dia 15 de Março, os nossos finalistas - Ana Andrade e Ana Simões (3º ciclo) e Ana Isabel, Marta e Mónica (secundário)- participaram na 2ª eliminatória do Concurso Nacional de Leitura, a nível distrital (escolas de todos os concelhos do do Distrito de Braga), na Biblioteca Municipal de Barcelos. Parabéns a todos os concorrentes e às grandes vencedoras: Marta, Ana Isabel (secundário) e Ana Andrade (3º ciclo). Parabéns!!

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